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Don't Worry, Be Happy!

Ultimamente, tenho sentido uma energia diferente. Apesar de ainda ter meus momentos reflexivos antes de dormir, percebo uma sensação estranha — uma mistura de animação com uma pitada de alegria. É como se algo dentro de mim estivesse se acendendo aos poucos, sem um motivo claro, mas ainda assim presente.


Por isso, resolvi parar um pouco para refletir sobre esse sentimento e sobre a importância de sustentá-lo. Porque essa energia, mesmo sutil, parece preciosa. Não quero que ela passe despercebida.

4 de Paus, 3 de Copas e Pajem de Copas

Acima eu trouxe, no belíssimo deck A Floresta Encantada, o 4 de Paus, 3 de Copas e Pajem de Copas, para transmitir essa mensagem.


O 4 de Paus é uma carta que fala sobre celebrar conquistas — grandes ou pequenas, metas alcançadas, marcos importantes da jornada. Ela nos lembra que, embora ainda haja um longo caminho pela frente, é essencial parar para reconhecer e comemorar o trajeto já percorrido. Mesmo que o avanço pareça pequeno, ainda assim é uma vitória.


O 3 de Copas também traz essa energia de celebração, mas com um tom mais leve, quase dançante. É uma carta que nos convida a atravessar a vida com alegria e, se possível, na companhia de pessoas queridas. Ela nos lembra de que a vida é breve demais para ser vivida com amargura ou rigidez. Estar vivo, por si só, já é motivo para festejar. E se temos que passar por essa existência, que seja dançando — mesmo sem motivo aparente.


O Pajem de Copas, por sua vez, vem como um lembrete suave de que, mesmo diante das dificuldades — e inevitavelmente elas virão —, ainda temos poder sobre como escolhemos reagir. Podemos sempre olhar para o copo meio cheio ou meio vazio. A carta nos encoraja a cultivar o bom humor, a leveza e a esperança. É uma mensagem parecida com a que encontramos na filosofia estoica: se algo está ao meu alcance, eu posso agir; se não está, não vale a pena me deixar abalar por isso.


Essas três cartas, juntas, não estão pregando um positivismo tóxico. Elas não negam a existência de dores, responsabilidades ou momentos difíceis. Pelo contrário, reconhecem que há momentos em que vamos precisar chorar, recolher nossas forças e nos cuidar com gentileza. A vida é feita de altos e baixos — e está tudo bem. O segredo, dizem elas, está na aceitação. Aceitar que a vida é uma eterna Roda da Fortuna, onde ora estamos acima, ora abaixo, nos ajuda a manter o equilíbrio interno e a continuar dançando, mesmo durante as tempestades.


Quando compreendemos que a vida é feita desse vaivém constante entre o positivo e o negativo, conseguimos manter o eixo mais centrado. Não precisamos reagir de forma exagerada a todo desconforto. Praticar o desapego é entender que nada é permanente — vamos perder, ganhar, viver momentos bons e momentos difíceis. Aceitar isso é o primeiro passo para levar a vida com mais leveza, mesmo quando ela parecer pesada.


E por isso seguimos: comemorando as pequenas e grandes conquistas, dançando sozinhos ou acompanhados, com ou sem motivo, e escolhendo, sempre que possível, enxergar o melhor lado — em vez do pior.


No 4 de Paus, vemos um grupo de duendes de várias tribos diferentes reunidos para celebrar conquistas importantes. Apesar de precisarem viajar longas distâncias pela floresta, eles persistem, pois reconhecem o valor de estarem juntos para festejar seus marcos. Essa carta nos mostra que o esforço para celebrar em comunidade vale a pena — é um momento sagrado de união, reconhecimento e alegria compartilhada.


No 3 de Copas, três ursos dançam alegremente sob a luz de um dia ensolarado. Apesar de serem criaturas naturalmente ferozes, aqui eles estão entregues à leveza do momento. Enfeitados com girlandas de amoras selvagens, eles simplesmente dançam — não há razão prática, apenas a alegria espontânea que brota do presente. Essa imagem nos lembra que não precisamos de grandes justificativas para celebrar a vida: o agora já é motivo suficiente.


No Pajem de Copas, encontramos uma criança abandonada em uma floresta escura e, à primeira vista, cheia de perigos. Mas o olhar dela não é de desespero. Pelo contrário, há um brilho de encantamento. Em vez de se entregar ao medo, ela vê ali uma oportunidade para aventura. Cada sombra pode esconder um mistério, cada canto pode revelar algo mágico. Essa carta nos fala da capacidade de manter a imaginação viva mesmo nas circunstâncias difíceis, transformando desafios em oportunidades.


Nas imagens, o 4 de Paus, 3 de Copas e Pajem de Copas do Forest Of Enchantment Tarot.

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